Monday, May 3, 2010

Não dependa do seu batismo











As palavras do Senhor: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus... Importavos nascer de novo”.Alguns dizem que “nascer da água e do Espírito” significa batismo. É-nos dito ali que a água do batismo e a Palavra de Deus que está na e com a água, é usada pelo Espírito de Deus para regenerar uma pessoa. Então, segundo alguns mestres, tal pessoa é nascida de novo e isto é o novo nascimento. O que a Bíblia indiscutivelmente declara a respeito do novo nascimento? Como podemos determinar o que é “nascer da água e do Espírito”? Um princípio estabelecido em 2 Pedro 1:20 é útil aqui “Nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação”. Isso significa que não podemos interpretar uma passagem bíblica fora do que é dito nas Escrituras sobre o mesmo assunto e nem dar a ela

a nossa própria interpretação. A Bíblia é sua própria intérprete no poder e iluminação do Espírito Santo

que a escreveu. Uma passagem lança luz à outra.

Então, o que diz a Palavra de Deus sobre o novo nascimento? Em João 3 o Senhor explica como

nascer de novo. Ele fala a respeito de crer no Filho do Homem levantado na cruz “para que todo o que

nele crê tenha a vida eterna” (v. 15). Ele não fala nada sobre batismo.

João 1 nos fala que aqueles que recebem Jesus Cristo e crêem em Seu nome são filhos de Deus;

“os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”

(vv. 12-13). “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (1 João 5:1).

O novo nascimento, portanto, acontece quando se recebe e se crê em Jesus Cristo, o Salvador. É

realizada por Deus, não pela vontade ou esforços humanos, que certamente rejeita o batismo feito por homens. Paulo disse aos coríntios que eles foram gerados “pelo evangelho” (1 Coríntios 4:15). Tiago

escreveu: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade” (Tiago 1:18). Pedro

acrescentou com muita clareza: “fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível,

mediante a palavra de Deus... Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada” (1 Pedro 1:23, 25).

Os versículos acima nos ensinam que a nova vida é comunicada pela Palavra de Deus, a palavra

do evangelho a palavra do evangelho que é crida na alma. O instrumento e o sacramento que o Espírito de

Deus usa para gerar o novo nascimento é a Palavra de Deus e não a água batismal.

Em concordância com isso, Efésios 5:26 dá um exemplo definitivo sobre a água simbolizando a

Palavra de Deus: “tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra. À luz dessas várias

passagens iluminando João 3:5, só pode haver uma interpretação para “nascer da água e do Espírito”.

Neste caso, água tipifica a Palavra de Deus, a mensagem do evangelho de Cristo, esta que o Espírito de

Deus usa para realizar o novo nascimento no crente.

Essa é a harmonia bíblica: o novo nascimento, que é necessário para se entrar no reino de Deus,

é produzido pela Palavra de Deus e comunicada à alma por meio da iluminação e poder do Espírito de

Deus. Se o batismo é introduzido nesse contexto, cessa a harmonia e surgem as contradições.

Mais uma passagem precisa ser examinada, a qual algumas pessoas utilizam para ensinar a

regeneração por intermédio do batismo. “Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua

misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tito 3:5).

Essas pessoas dizem que a lavagem da regeneração é feita pela água do batismo.

Porém, o versículo mostra que não é por obras ou por qualquer outra coisa, mas somente pela

misericórdia divina é que somos salvos e regenerados pelo Espírito de Deus. Ler ‘água de batismo’ nesse

versículo é um devaneio e algo sem sentido da mente humana, um arrazoamento nas Escrituras, em vez

de das Escrituras, como fez Paulo em Atos 17:2.

BOAS OBRAS

Quando uma pessoa é salva, ela não recebe apenas a vida eterna e o perdão dos pecados; ela é

também habitada pelo Espírito Santo e recebe uma nova natureza que é sensível ao ensino e à direção do Espírito. Portanto, um crente em Cristo é capacitado pela graça a deixar sua luz brilhar diante dos homens para que possam ver suas boas obras e glorificar ao Pai que está nos céus (Mateus 5:16). Não fazemos boas obras para sermos salvos; nós as fazemos porque somos salvos. “Pois somos feitura dele, criados em

Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios

2:10).

CONCLUSÃO

Amigo leitor, não é inconfundivelmente claro o que temos analisado nas Escrituras Sagradas:

que a água do batismo não salva a alma, não produz o novo nascimento nem a vida divina, pois o

propósito do batismo nunca foi esse e que jamais foi ministrado a alguém nos tempos bíblicos a não ser

em crentes professos em Cristo? Você entende totalmente que a remissão dos pecado e o novo

nascimento são obtidos apenas mediante uma fé viva em Cristo e em Sua obra expiatória por nossos

pecados e de modo algum pelo batismo? Não dependa do seu batismo ou de qualquer outra obra religiosa para qualificá-lo para o céu. Tais coisas são edificações feitas sobre areia, acerca das quais o Senhor nos advertiu em Mateus 7:26-27, que se desfarão na tempestade do julgamento e quem nelas descansar ficará perdido para sempre. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé... não de obras” (Efésios 2:8-9). Abra mão de suas obras e lance-se sobre a graça e a misericórdia de Deus. “Arrependei-vos e crede no evangelho” (Marcos 1:15). Então você nascerá de novo pelo Espírito e pela Palavra de Deus, será salvo, regenerado, estará seguro de que verá o reino de Deus e entrará nele, pois você é um filho de Deus para toda a eternidade. Que o Senhor abençoe Sua palavra para que ela penetre na sua alma!

Thursday, April 29, 2010




Ora, o Espírito do Senhor retirou-se de Saul, e o atormentava um espírito maligno da parte do Senhor. 1Sa 16:14


No dia seguinte o espírito maligno da parte de Deus se apoderou de Saul, que começou a profetizar no meio da casa; e Davi tocava a harpa, como nos outros dias. Saul tinha na mão uma lança Sam 18:10


Então o espírito maligno da parte do Senhor veio sobre Saul, estando ele sentado em sua casa, e tendo na mão a sua lança; e Davi estava tocando a harpa. 1Sa 19:9

Nós encontramos este textos acima dificil de compreender, como pode haver “um espírito mau do Senhor!” ?
E este o Espirito Santo ? ( Nao)
E este Espirito demonios? ( Creio que nao)
E este Espirito o espirito humano que pode ser influenciado pelo Espirito Santo ou mesmo demonios? (sim, creio ser esta a resposta certa).


Antes de seguirmos adiante leiamos este textos abaixo para fazer aquilo que a somos encorajados que e, buscar entender a biblia em um todo sistematicamente.

E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm; Rom.1:28

Tambem:
E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira;
para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustica II Tss 2:11-12

Porque confiaste na tua maldade e disseste: Ninguém me vê; a tua sabedoria e o teu conhecimento, essas coisas te perverteram; e disseste no teu coração: Eu sou, e fora de mim não há outra. Pelo que sobre ti virá o mal de que por encantamentos não saberás livrar-te; e tal destruição cairá sobre ti, que não a poderás afastar; e virá sobre ti de repente tão tempestuosa desolação, que não a poderás conhecer. Isa 47:10 -11


Agora vou tentar ficar somente nosso verso e seu contexto:

No dia seguinte o espírito maligno da parte de Deus se apoderou de Saul, que começou a profetizar no meio da casa; e Davi tocava a harpa, como nos outros dias. Saul tinha na mão uma lança Sam 18:10


No dia seguinte, um espírito maligno, da parte de Deus, se apossou de Saul, que teve uma crise de raiva em casa; e Davi, como nos outros dias, dedilhava a harpa; Saul, porém, trazia na mão uma lança, que arrojou, dizendo: Encravarei a Davi na parede. Porém Davi se desviou dele por duas vezes. Saul temia a Davi, porque o SENHOR era com este e se tinha retirado de Saul.” (10-12)

Todos nós sabemos que Saul realmente tem alguns dias bem ruins causados pelo “espírito maligno da parte do Senhor”, que se apossa dele de tempos em tempos. Davi é contratado, em regime de meio período, para tocar sua harpa e acalmar a alma atribulada de Saul (16:14-23). Agora Davi é empregado em tempo integral e parte de seus deveres é continuar a tocar a harpa quando Saul está atribulado. O problema com os problemas de Saul é que Davi se tornou o seu maior problema (pelo menos em sua mente). O ciúme de Saul vira assassinato nos versos 10 a 12.
Antes de nos atermos a estes versos, talvez seja útil um comentário sobre a relação entre os versos 6 a 9 e 10 a 12. Nos versos 6 a 9, Saul está com ciúmes e, nos versos 10 a 12, é dito que o espírito maligno se apossa dele. Alguns dizem, e até mesmo insistem, que os demônios são a fonte da maioria dos males. Já ouvi falar sobre o “demônio do ciúme”, o “demônio do alcoolismo”, o “demônio do orgulho”, e assim por diante. Não estou tentando dizer que a atividade demoníaca não possa produzir tais manifestações, mas preciso dizer que a Bíblia nos fala que estas coisas não vêm de Satanás, mas de nossa própria natureza pecaminosa

(ver Gal. 5:16-21).
Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne.
Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,
a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus
.



Em nosso texto, o ciúme de Saul (versos 6 a 9) precede a poderosa possessão do espírito maligno sobre ele (verso 10). Entendo que a possessão do espírito maligno sobre Saul é, de alguma forma, conseqüência de seu ciúme. Creio que Satanás seja um oportunista, que se aproveita das fraquezas e do pecado humano (ver, por exemplo, II Co. 2:10-11).

A lição para que nós aprendam é preventiva. Deus Manda seu bom Espírito Santo para incentivar-nos, sustentar, inspirar, instruir e convencer do pecado.
Mas se nós resistimos e insistimos em ir nossa própria maneira como Saul fêz, nossos espírito podem tornar-se incomodados demasiado e Deus nos entrega a sentiment depravado e consequentimente erro, pecado e distanciamento da luz (Deus).
Veja abaixo este textos:


Rom.1:28
E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm;


Tambem: II Tss 2:11-12
E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira;
para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustica


Porque confiaste na tua maldade e disseste: Ninguém me vê; a tua sabedoria e o teu conhecimento, essas coisas te perverteram; e disseste no teu coração: Eu sou, e fora de mim não há outra. Pelo que sobre ti virá o mal de que por encantamentos não saberás livrar-te; e tal destruição cairá sobre ti, que não a poderás afastar; e virá sobre ti de repente tão tempestuosa desolação, que não a poderás conhecer. Isa 47:10 -11

Mas ao contrário, nós podemos ter nossa “mente controlada pelo espírito” que conduzirá à “vida e à paz” (8:6 Rom).
Busquemos o Senhor!...


Nele
Leomar de paula

Saturday, April 24, 2010

Paixão pela glória de Deus




Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas. Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é esse Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos, ele é o Rei da Glória. (Salmo 24.1-30)Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade. Por que diriam as nações: Onde está o Deus deles? No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. (Salmo 115.1-3)Correndo o risco de soar clichê, a igreja está em crise. Não apenas no que diz respeito à sua forma externa. Esta crise é evidente também na vida interna da igreja. Muito se debate hoje sobre o culto, mas, tomando muito cuidado, não parece que nossos cultos perderam muito de seu significado? Não só os cultos, aparentemente, se esvaíram de significado. Nossas vidas também estão vazias de significado; vidas medíocres, vidas pobres, simplesmente levadas pelas circunstâncias. Mas, por que isto está acontecendo? Provavelmente porque o vocábulo “Deus” se tornou uma palavra sem conteúdo para nossa geração. E, por conseguinte, buscamos o culto somente como o lugar onde nossas “energias” serão reabastecidas. Mas o culto é para a glória de Deus, que deve ser a paixão maior do cristão.1. Precisamos pensar sobre o Deus que se revela nas Escrituras. Por meio da Bíblia aprendemos que Ele é o Deus trino, que se revela como Pai, Filho e Espírito Santo. Ele é cheio de graça, majestade, santidade e soberania. Ele é o Senhor criador de todas as coisas, o todo-poderoso, que sustenta e governa toda a criação. O Pai perdoa pecadores por meio do sacrifício de seu único Filho na cruz para ajuntar a igreja dos quatro cantos da terra. E Ele envia Seu Espírito para confortar e santificar a igreja.E o Deus que se revela nas Escrituras faz com que toda a criação o glorifique. O que significa a glória de Deus? John Piper define a glória assim: “Na Bíblia, o termo ‘glória de Deus’ geralmente se refere ao esplendor visível ou à beleza moral da perfeição multiforme de Deus. É uma tentativa de expressar com palavras o que não pode ser contido por palavras – como Deus é em sua magnificência e excelência revelada”. De forma bem simples, a glória de Deus refere-se à majestade e brilho que acompanham a revelação da palavra e do poder de Deus. Em outras palavras, a glória de Deus refere-se à suprema beleza do Deus triuno.Mas – por que Deus busca glória? Porque somente Ele é Deus. Se Ele buscasse a glória fora de si mesmo, então existiria uma outra divindade no universo, digno de louvor. Só existe um único Deus, o Senhor, o Eu Sou, que se revela nas Escrituras. E, porque somente o Senhor é Deus, Ele é digno de toda a glória. Por outro lado, quando a igreja glorifica a Deus, a igreja imita a Trindade. Pois as santas pessoas da Trindade vivem para a glória da unidade divina.Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. (…) Ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado. (…) Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. (João 17.1-5, 10, 22-24)O Espírito Santo busca a glória do Filho, o Filho busca a glória do Pai e o Pai tem prazer em glorificar o Filho e o Espírito na igreja e no mundo. Então, porque Deus é Deus, Ele é o único digno de toda a glória.E Deus, de fato, faz com que todas as coisas redundem em glória para ele. A criação é obra para Sua glória. A Escritura diz que Deus viu que tudo era muito bom. Ou, numa outra tradução, que tudo era muito belo. Bondade e beleza, presentes na criação sem pecado, refletiam e demonstravam a glória de Deus na criação. E, para nosso escândalo, a queda ocorre para a glória de Deus – a queda é a ocasião em que a vinda do Filho é prometida, quando Deus mesmo diz: “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça,e você lhe ferirá o calcanhar” (Gn 3.15). A humanidade que se espalhou pela terra e o dilúvio ocorreram para glória de Deus. E o Senhor Deus bagunça as pretensões idolátricas e religiosas na Torre de Babel para sua glória. E Deus entra em aliança com Abraão, Isaque e Jacó para sua glória. E ele se mantém fiel à aliança – mesmo em meio ao pecado e miséria – para Sua glória. O povo da aliança é sustentado durante a escravidão no Egito durante 400 anos – para Sua glória. Com braço forte, com sinais e prodígios, o povo é retirado do Egito – para Sua glória. O povo chega à terra da promessa, depois de 40 anos de peregrinação, onde a paciência de Deus é revelada – para Sua glória. O povo padece debaixo do pecado e em meio às invasões de outras nações durante quase 400 anos – para Sua glória. Reis são levantados – para sua glória. Reis caem – para Sua glória. O reino é dividido – para Sua glória. A nação de Israel é levada cativa – para Sua glória. Judá é conquistada – para sua glória. Jerusalém é destruída – para Sua glória. O povo é levado para o cativeiro – para Sua glória. Para que se saiba que:Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro; além de mim não há Deus. (…) Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro. Eu formo a luz e crio as trevas, promovo a paz e causo a desgraça; eu, o Senhor, faço todas essas coisas. (…) Fui eu que fiz a terra e nela criei a humanidade. Minhas próprias mãos estenderam os céus; eu dispus o seu exército de estrelas. (…) Verdadeiramente tu és um Deus que se esconde, ó Deus e Salvador de Israel. Todos os que fazem ídolos serão envergonhados e constrangidos; juntos cairão em constrangimento. Mas Israel será salvo pelo Senhor com uma salvação eterna; vocês jamais serão envergonhados ou constrangidos, por toda a eternidade. Pois assim diz o Senhor, que criou os céus, ele é Deus; que moldou a terra e a fez, ele fundou-a; não a criou para estar vazia, mas a formou para ser habitada; ele diz: ‘Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro’. (…) Por mim mesmo eu jurei, a minha boca pronunciou com toda a integridade uma palavra que não será revogada: Diante de mim todo joelho se dobrará; junto a mim toda língua jurará. Dirão a meu respeito: ‘Somente no Senhor estão a justiça e a força’. Todos os que o odeiam virão a ele e serão envergonhados. Mas no Senhor todos os descendentes de Israel serão considerados justos e exultarão. (Is 45.4-7, 12, 15-38; 23-25)O povo passou 70 anos no exílio – para Sua glória. E o povo retornou para a terra – para Sua glória. Durante 400 anos Deus esteve em silêncio – para Sua glória. E o Filho assumiu a forma humana – para Sua glória. Este Filho foi tentado, mas em tudo permaneceu sem pecado – para Sua glória. O Filho, sem pecado, caminhou para a cruz – para Sua glória. O Filho foi morto, e padeceu a morte de cruz, morte de um criminoso – para Sua glória. O Filho morreu por nossos pecados – para Sua glória. O Filho matou a morte em sua ressurreição – para Sua glória. O Filho ascendeu aos céus – para Sua glória. O Espírito foi derramado sobre a igreja – para Sua glória. Nós somos salvos – para a Sua glória e por causa da Sua glória. O Filho voltará dos céus como o rei dos reis, senhor dos senhores – para Sua glória.Depois disso ouvi nos céus algo semelhante à voz de uma grande multidão, que exclamava: ‘Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos são os seus juízos. (..)’. E mais uma vez a multidão exclamou: ‘Aleluia! (…)’. Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que estava assentado no trono, e exclamaram: ‘Amém, Aleluia!’ Então veio do trono uma voz, conclamando: ‘Louvem o nosso Deus, todos vocês, seus servos, vocês que o temem, tanto pequenos como grandes!’ Então ouvi algo semelhante ao som de uma grande multidão, como o estrondo de muitas águas e fortes trovões, que bradava: ‘Aleluia!, pois reina o Senhor, o nosso Deus, o Todo-poderoso. Regozijemo-nos! Vamos alegrar-nos e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou. Para vestir-se, foi-lhe dado linho fino, brilhante e puro’. O linho fino são os atos justos dos santos. E o anjo me disse: ‘Escreva: Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!’ E acrescentou: ‘Estas são as palavras verdadeiras de Deus’. (…) Vi os céus abertos e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça. Seus olhos são como chamas de fogo, e em sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais. Está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é Palavra de Deus. Os exércitos dos céus o seguiam, vestidos de linho fino, branco e puro, e montados em cavalos brancos. De sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações. ‘Ele as governará com cetro de ferro’. Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso. Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES. (Ap 19.1-9, 11-36)Por que Deus existe? Para sua própria glória! E esta é a paixão última de Deus! Todo o propósito da história – e, mesmo, todo o propósito de nossa existência – é a glória de Deus. Deus não criou o universo para obter amor e adoração. Sendo um Deus trino, Ele já tem essas coisas em si mesmo. Mas, como escreveu Tim Keller, “o universo foi criado para espalhar a alegria e a glória que Deus já tem em si mesmo. Ele criou outros seres para transmitir o seu amor e a sua glória para eles, e para que estes o transmitissem de volta para Ele, de modo que eles (e nós!) pudessem entrar nesse grande processo, no circulo de amor e de glória e de alegria que Ele já possuía”. Então, em resposta à palavra evangélica, precisamos nos unir ao Deus todo-poderoso, oferecendo glória somente a Ele!2. Nossa paixão deve ser glorificar a Deus, viver para sua glória, em tudo o que fazemos. Somos chamados e convertidos, somente por sua graça livre, soberana e irresistível, para sua glória. Somos alimentados pela Sagrada Escritura para sua glória. Assim como somos chamados à oração e devoção para sua glória.E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. (2 Coríntios 3.18)No fim, todas as graças que fluem da cruz – regeneração, justificação, união com Cristo, adoção, santificação, perseverança – são aplicadas em nós pelo Santo Espírito, para a glória do Deus triuno. Devemos imitar nosso pai Abraão que:Não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus (Romanos 4.20).Nossas amizades, estudos, descanso, casamento, família, tudo deve ser buscado e feito para a glória de Deus. Toda a vida deve ser o teatro da glória de Deus.Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. (1 Coríntios 10.31)Especialmente nosso ministério na igreja deve ser para a glória de Deus:Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém. (1Pe 4.11)Assim como a glória de Deus é a paixão última de Deus, assim também, a glória de Deus deve ser a paixão maior em tudo o que fazemos ou pensamos.3. Precisamos lembrar que fomos criados para experimentar alegria, contentamento e prazer. Pois bem. Quando glorificamos a Deus, aprendemos o que é a verdadeira alegria e prazer. Já que nossos afetos e desejos serão dirigidos para a glória de Deus, provaremos alegria e contentamento que não podem ser descritos, em Deus. E nada poderá roubar esta alegria e contentamento que teremos em Deus.Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. (…) Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rm 8.28, 37-39)Quando descobrirmos em Deus nossa verdadeira alegria, nossa única fonte de contentamento, aprenderemos a nos alegrar com os pequenos detalhes da vida. Os amigos, família, uma música legal, um bom filme, o som do vento, o nascer do sol. Mesmo o sofrimento se torna lugar para a revelação da glória de Deus.Contudo, sempre estou contigo; tomas a minha mão direita e me susténs. (…) A quem tenho nos céus senão a ti? E na terra, nada mais desejo além de estar junto a ti. O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre. Os que te abandonam sem dúvida perecerão. (…) Mas, para mim, bom é estar perto de Deus; fiz do Soberano Senhor o meu refúgio; proclamarei todos os teus feitos. (Sl 73.23-28)Se Deus nos ama, o que ele deve nos dar? O melhor que há nele, aquilo de mais belo e preciso. E o que ele tem de melhor para nos dar senão a ele mesmo, na pessoa de seu amado Filho? Deus nos ama, para Sua glória, e nos dá a si mesmo. Um Deus que me ama e se deu a si mesmo por mim, me leva a louvá-lo. E esta é a forma que Deus consegue minha alegria mais completa: Deus é por nós, mas para que isto aconteça ele precisa se exaltar, buscando nosso louvor, para que a alegria de Jesus “esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa” (Jo 15.11).Como conclusão: quando vivermos para a glória de Deus, o louvor não será algo acrescentado à alegria, mas será a própria alegria completa. Então, quanto mais glorificarmos a Deus, mais teremos alegria e prazer – não nas criaturas, o que seria idolatria, mas no Deus totalmente suficiente, amoroso, bondoso, poderoso, glorioso, santo e digno de todo o nosso louvor.Bendito és tu, SENHOR, Deus de Israel, nosso pai, de eternidade em eternidade. Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força. Agora, pois, ó nosso Deus, graças te damos e louvamos o teu glorioso nome. Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos. (1 Crônicas 29.10-34)Tributai ao SENHOR, filhos de Deus, tributai ao SENHOR glória e força. Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade. (Salmos 29.1-2)Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! ‘Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?’ ‘Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense?’ Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas.A ele seja a glória para sempre! Amém. (Rm 11.33-36)
Post por:
Franklin Ferreira Bacharel em teologia pela Escola Superior de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e mestre em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil. É membro da equipe pastoral da Igreja Batista Nações Unidas, em São Paulo. Coordena o projeto da Editora Fiel de publicar as obras de João Calvino. É professor, escritor e conferencista. Autor do livro Teologia Sistemática em co-autoria com Alan Myatt, publicado pela editora Vida Nova, e dos livros Agostinho de A a Z e Gigantes da Fé, pela Editora Vida.A

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